quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Numa conversa com Pe. Fábio de Melo









"Cerrei a porta. Por ora quero a ilusória proteção da chaves. Um breve esquecimento do mundo é direito que julgo merecer. Acomodada numa cadeira ao canto da sala, percebo o movimento do tempo. No agora que de mim se despede ouço ruídos de sua ação. É a construção do antigamente. Mãos ardilosas rendilhando as paredes da vida, decorando com detalhes tristes o que um dia será memória."


Orfandades, o destino das ausências.
Conto: Mãe órfã. 
Pe. Fábio de Melo

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Ah, muito bom mesmo. O livro em si é maravilhoso.
      Obrigada pelo comentário, Rodrigo.

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  2. Tenhoum blog - se quiser conhecer; rodrigomaruccopensar.blogspot.com.br

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